Foi dado início à VIII Semanau – Semana de Arquitetura e Urbanismo, organizada pelo Centro Representativo Independente de Arquitetura e Urbanismo (Criar), vinculado à Universidade Federal de Sergipe (UFS). Na tarde da terça-feira, 19, a primeira mesa do evento “Na estética do cemitério: desafios da habitação de interesse social” contou com a presença do professor Gerônimo Leitão, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e representantes do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu). O evento continuará acontecendo até o dia 22.
A ação reflete uma discussão que vem sendo travada nos últimos anos sobre a qualidade da habitação nas políticas públicas, como “Minha Casa Minha Vida”, e a necessidade da implementação de moradias de qualidade, sobretudo com a assistência de arquitetos e urbanistas.
“É importante ressaltar o papel fundamental do arquiteto na luta pelo direito à moradia, pela produção de cidades mais justas, democráticas e equilibradas, para que o acesso às áreas urbanizadas seja um direito de todos, conforme assegurado pela Constituição Federal”, afirma a professora da UFS, Sarah França, mediadora da mesa.
A fala do professor convidado, Gerônimo Leitão, englobou aspectos da habitação social, particularmente a partir do cenário do Rio de Janeiro. “As questões sobre as favelas e a produção habitacional precisam ser discutidas. O meu objetivo básico é ouvir, trocar e promover um diálogo, que é algo fundamental na vida acadêmica”, relata.
Isabela Pinheiro, aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo e uma das organizadoras do evento, contou que diversas questões pertinentes puderam ser exploradas nas atividades. “Nós, graduandos, temos observado o mercado de arquitetura aracajuano e percebido que ele vem nos condicionando a sermos apenas designers de interiores. No entanto, nós estudamos muito mais que isso. O objetivo do Semanau é mostrar as várias faces dessa área”.
Ascom
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